Sinopse:
"Rumi Vasi é uma garota-prodígio, com habilidades muito especiais em matemática, desde o jardim de infância. Nascidos na Índia, mas vivendo no País de Gales, os pais de Rumi impõem à filha um isolamento total do mundo de que tanto desconfiam. Fazem com que ela fique sob uma rotina rigorosa de estudos até entrar na Universidade de Oxford com apenas 14 anos. Impedida desde criança de ter uma vida normal, a menina solitária, sempre obcecada pelos números, vai descobrir que vida não é uma ciência exata."
Resenha:
O livro O Dom, é dividido em três partes em tempos diferentes da vida de Rumi, que é uma garota indiana prodígio da matemática, que mora com os pais na Europa, lá pela década de 80 e um dos aspectos principais que o livro aborda por causa disso é o choque de culturas, já que os pais de Rumi são "indianos fervorosos" em todos os quesitos: namoro, estudo, machismo, e ela passa por muita coisa desde criança, já que ela cresceu vendo os costumes ocidentais. Eu nunca tinha lido um livro escrito por uma indiana, ou seja, esse livro me tirou bastante da minha zona de conforto e de fato me incomodou, não porque o livro é ruim, na verdade é muito bom, mas todo o pensamento e criação que os pais de Rumi dão a menina, dão um choque de realidade na gente e nos faz refletir na cultura deles e até tentar entender, já que pra nós toda essa forma de pensar é meio absurda. Além disso a autora também mostra Rumi como uma adolescente/criança que quer ser "normal" do ponto de vista ocidental, fora os outros personagens que também são discutidos pela autora nesses quesitos como, na amizade entre o pai de Rumi (Mahesh) e seu amigo europeu, os amigos de infância de Rumi, a primeira paixão de Rumi, seu irmão mais novo (Nibu), etc.
Durante a leitura é bem perceptível as mudanças no desenvolvimento da personalidade de Rumi nas três fases da vida que são apresentadas, e a autora consegue mostrar isso fazendo o leitor se colocar no lugar dela e pensar como agiria na situação, a diferença é que aquela é a realidade que Rumi de fato conhece, então apesar de certas vezes, estranha ou irritante,são coisas que dá para entender.
Eu gostei bastante da leitura, me fez refletir bastante como eu já disse e finalizar com algumas perguntas ao respeito de Rumi como "Será que Rumi de fato gostaria de viver por matemática e ir para Oxford apesar de ter esse dom?" sem querer dar spoiler, mas essa é uma questão que vem ao fim do livro.
Falando em final, uma coisa realmente intrigante é o final, que apesar de me deixar sem conseguir realmente saber se o que a protagonista fez foi de fato "certo", acabou dando uma sensação boa em mim. Eu vi várias resenhas de pessoas que diziam querer mais do final, eu particularmente achei suficiente e bom para deixar o leitor de ressaca, como eu fiquei, mesmo sem ter ido com muitas expectativas a livro, mas no fim acabei recomendando bastante ele.
Durante a leitura é bem perceptível as mudanças no desenvolvimento da personalidade de Rumi nas três fases da vida que são apresentadas, e a autora consegue mostrar isso fazendo o leitor se colocar no lugar dela e pensar como agiria na situação, a diferença é que aquela é a realidade que Rumi de fato conhece, então apesar de certas vezes, estranha ou irritante,são coisas que dá para entender.
Eu gostei bastante da leitura, me fez refletir bastante como eu já disse e finalizar com algumas perguntas ao respeito de Rumi como "Será que Rumi de fato gostaria de viver por matemática e ir para Oxford apesar de ter esse dom?" sem querer dar spoiler, mas essa é uma questão que vem ao fim do livro.
Falando em final, uma coisa realmente intrigante é o final, que apesar de me deixar sem conseguir realmente saber se o que a protagonista fez foi de fato "certo", acabou dando uma sensação boa em mim. Eu vi várias resenhas de pessoas que diziam querer mais do final, eu particularmente achei suficiente e bom para deixar o leitor de ressaca, como eu fiquei, mesmo sem ter ido com muitas expectativas a livro, mas no fim acabei recomendando bastante ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário